Não Há Cochichos nem Segredos no Dia de Chuva (1)

Estou um centenas de quilómetros do ladeirão do Museu do Ipiranga, das Sete Lagoas, do Paraná rio, milhares bis do rio Acre. Estou no Rio de Janeiro. Moro Aqui, na Cidade Onde o mar azul Não E mais Tão azul. Mas Eu também sou Já não. Contudo, Posso ainda, Por puro luxo, um exercitar Minha Memória à beira do mar: Quantos existiram éguas? Por Quais Eu já atravessei? E como Perguntas atravessam Meu córtex Como raios e, de lampejo, Faço Uma Colagem do tempo. Posso ver como núcleos e Formas como fazer Revolto Golfo e vermelho das teleguerras, uma das regatas verde esperança, o azul celeste do Passeio na Praia ou O negro da Poluição mortal. Porém, e o mar em Seu Animo ondulante Que veste a Vida de Ritmo, entendre Faz-me o pulso e das Relações Dá distancias Limite como.

Trecho do espetáculo "Não Há Cochichos Nem Segredos em Dia de Chuva".
Em Cartaz No dia 07 de abril não SESC Campos dos Goytacazes - RJ. Às 15:00.
Autor: Luciano Pozino